Fotos: Guilherme Bento/Secom

O modelo de gestão implementado pelo governador Jorginho Mello garantiu a reorganização das finanças públicas em 2023 e viabilizou o investimento de R$ 4,4 bilhões em projetos estruturantes em 2024. O compromisso é manter a gestão qualificada das contas e a política de incentivos voltada ao crescimento econômico, sem que para isso seja necessário o aumento de impostos em Santa Catarina.

“O governador Jorginho Mello é muito claro ao dizer ‘não’ ao aumento de impostos. Estamos convictos de que temos que trabalhar para cortar gastos e investir, mas sem onerar ainda mais o setor produtivo”, disse o secretário Cleverson Siewert (Fazenda) para lideranças empresariais de todo o Estado, nesta sexta-feira (25), em Florianópolis.

Convidado a palestrar para a diretoria da FIESC, Cleverson Siewert apresentou aos dirigentes um panorama das contas de Santa Catarina e mostrou que o Estado concentra alguns dos principais indicadores socioeconômicos do País, sendo destaque em Capital Humano, Segurança Pública e Sustentabilidade Social. 

Em um balanço dos dois primeiros anos de gestão, mostrou como o Governo do Estado vem trabalhando na busca de novas receitas, reduzindo despesas e a burocracia. Citou, entre os resultados, a economia de cerca de R$ 1 bilhão nas despesas públicas obtidas com a implementação de medidas previstas no Plano de Ajuste Fiscal, o Pafisc. “Foi a primeira vez, em 20 anos, que Santa Catarina reduziu o custo da máquina pública”, ressaltou — houve queda de 2,7% neste indicador em 2023.

Em 2024, com as contas em dia e o ajuste fiscal consolidados, o Governo do Estado tirou do papel projetos estruturantes, o que levou ao expressivo investimento de R$ 4,4 bilhões em obras e programas como o Estrada Boa. A análise dos dois primeiros anos de cada um dos ex-governadores de Santa Catarina mostra que o governador Jorginho Mello investiu, em valores atualizados, duas vezes mais do que a média dos seus antecessores. “Somente nos dois primeiros anos de governo, houve o investimento de R$ 7,3 bilhões”, ressaltou.

Matrizes econômicas

Apesar de já ser um Estado protagonista no cenário nacional, o secretário Cleverson Siewert defendeu a importância de SC incentivar projetos e empreendimentos, abrindo caminho para novas matrizes econômicas que tenham potencial de fazer a diferença na vida dos catarinenses nesta e nas próximas gerações.

O desafio de toda a Secretaria de Estado da Fazenda, ressaltou o secretário, é identificar as novas oportunidades e preparar Santa Catarina para, por exemplo, transformar-se num pólo de saúde ou mesmo expandir o pólo tecnológico. 

"É preciso garantir a sustentabilidade fiscal e investir em projetos estruturantes que vão ampliar nossas matrizes econômicas, impulsionar o desenvolvimento e criar condições para que a indústria catarinense seja ainda mais competitiva", disse.

 

Projetos estruturantes

Outro destaque da fala do secretário para os empresários foi o recente anúncio da parceria histórica entre o Porto de São Francisco do Sul e o Porto Itapoá. A dragagem e aprofundamento do canal de acesso à Baía da Babitonga colocarão Santa Catarina na rota dos maiores navios do mundo, com até 366 metros de cumprimento, num investimento de R$ 324 milhões. 

Segundo o secretário, a obra deve gerar R$ 10 bilhões em investimentos privados na região Norte e resultar em R$ 15 bilhões de movimentação econômica extra para o Estado em um único ano. “Este é um exemplo de investimento que abre caminho para novas oportunidades de negócio, o que tem impacto direto na geração de empregos, na renda e na qualidade de vida dos catarinenses", disse o secretário.

 

Sem aumentar impostos

Em um mensagem aos empresários, o secretário Cleverson Siewert ressaltou que o desempenho da economia catarinense tem como bases a política de incentivos e a atração de novos investimentos, sem o aumento de impostos. A diretriz do governador Jorginho Mello é apoiar a indústria para preservar sua competitividade e não elevar ainda mais a carga tributária.

“Santa Catarina está indo na contramão de outros 16 Estados que elevaram a carga tributária nos últimos dois anos na tentativa de reduzir as perdas provocadas pela Reforma Tributária. Aqui, a ordem do governador Jorginho Mello é clara: não aumentar impostos e incentivar a indústria para gerar emprego e renda”, ressaltou.

Reconhecimento

Presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar cumprimentou o Governo do Estado pelos resultados e agradeceu ao secretário Cleverson Siewert pelo diálogo e transparência na divulgação dos números. 

Estiveram presentes no encontro os secretários Silvio Dreveck (Indústria, Comércio e Serviço), Marcelo Fett (Ciência, Tecnologia e Inovação) e Freibergue Nascimento (Controladoria-Geral do Estado). O consultor executivo da Fazenda, Julio Cesar Marcellino Jr, também acompanhou a programação.

 

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