O Governo do Estado acaba de realizar um pregão eletrônico que poderá proporcionar aos cofres públicos uma economia de R$ 1 milhão na compra de equipos e bombas infusoras para atendimento dos hospitais públicos. Os itens em questão são utilizados para infundir líquidos, como remédios e nutrientes, com controle de fluxo e volume nos pacientes. O lance vencedor foi de R$ 2,28 milhões contra R$ 3,29 milhões do contrato anterior, projetando uma economia de 30%.

Os equipamentos do fornecedor vencedor ainda precisam ser validados pela Secretaria de Estado da Saúde para confirmar se atendem exatamente as especificações do edital. Este pregão eletrônico é uma ação conjunta das secretarias da Fazenda, Saúde e Administração. A alteração na forma do contrato – de locação dos equipamentos para comodato – teve grande impacto no custo final. Outros fatores também contribuíram, como a revisão dos editais, a utilização do pregão eletrônico e a comparação com os preços de outros Estados.

“É mais um exemplo de que os pregões eletrônicos podem trazer excelentes resultados em termos de economia para o Governo do Estado sem comprometer a qualidade dos serviços e produtos comprados”, afirma Augusto Puhl Piazza, diretor da Auditoria Geral da Secretaria de Estado da Fazenda (DIAG/SEF). A área responde pelo Grupo de Especialistas em Licitações e Contratos, que tem como função assessorar os processos de compra do Estado para reduzir custos.

Outros pregões eletrônicos - Em janeiro, a DIAG/SEF assessorou um pregão eletrônico para a compra de kits e reagentes para triagem neonatal, conhecido como teste do pezinho. A economia projetada foi de quase R$ 6 milhões. No ano passado, em uma série de quatro pregões eletrônicos para adquirir remédios e testes imunológicos, a economia chegou a R$ 18 milhões, uma redução de quase 43% em comparação ao total dos contratos anteriores.