Os secretários de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, da Fazenda, Antonio Gavazzoni e da Administração, Derly Massaud de Anunciação, promoveram nessa segunda-feira (15) o lançamento do Plano Estratégico de Gestão da Saúde aos diretores de Hospitais e gestores da Saúde estadual. O trabalho, que terá participação da consultoria internacional Roland Berger, tem como foco elevar a padrões de referência o serviço oferecido pela saúde pública ao cidadão catarinense. A consultoria conta com 50 escritórios em 33 países e tem vasta experiência em transformação de processos nas organizações.

“Não vamos perseguir redução de custos, já que constitucionalmente o Governo tem de repassar 12% da arrecadação à saúde. Se a economia acontecer, será uma consequência. O diferencial desse trabalho é justamente a quebra de paradigmas que se dará com esse olhar externo, especializado, que se espelha nas melhores práticas do mundo em gestão da Saúde e que nos ajudará a dar o melhor destino possível aos recursos”, resumiu o secretário Gavazzoni.

Fazenda e Administração conduzem o trabalho do Plano Estratégico de Gestão (PEG), que é parte integrante do Modelo de Gestão do Estado, iniciado em 2012. Para o secretário Derly, é preciso deixar claro que o trabalho não tem pretensão de julgar pessoas, mas de reavaliar processos e resultados: “Temos problemas externos e internos na área da saúde. Aqueles que couberem ao Governo precisam ser efetivamente resolvidos”, disse.

O secretário da Saúde acredita que a contratação da consultoria e o envolvimento de outros secretários e do próprio governador no processo são fundamentais para os bons resultados: “É um novo tempo que se desenha na Saúde. Essa contribuição externa, com compromisso de acompanhamento, implantação e execução será o grande diferencial”, disse Dalmo.

Eduardo Lemos, diretor da Roland Berger, explicou aos participantes as linhas gerais do PEG Saúde, que já foi iniciado com um diagnóstico externo. A partir de agora, os consultores farão incursões aos 14 hospitais administrados pelo Estado. “Nosso foco não é sobre o que vai mal, mas sobre o que pode melhorar. No trabalho inicial já detectamos diversas oportunidades de melhorias com redirecionamento de suprimentos e melhor utilização das estruturas existentes, por exemplo. Nossos desafios são controlar o aumento dos gastos, fazer crescer as receitas, avaliar os modelos de gestão, tudo para assegurar o objetivo principal, que é a excelência no atendimento”, resumiu. O trabalho completo de diagnóstico e implantação das mudanças deverá ser concluído em cinco meses.

Assessoria de Comunicação SEF

Aline Cabral Vaz/Cléia Schmitz

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