sexta-feira, 10 de maio de 2013, às 17:58h.
Cerca de 150 pessoas já foram entrevistadas em dez hospitais para ajudar a transformar os processos e melhorar o atendimento ao cidadão
Três Secretarias de Estado (Saúde, Fazenda e Administração), um Comitê de Gestão Hospitalar e uma das mais renomadas consultorias do mundo (Roland Berger) formam um time capitaneado pelo governador Raimundo Colombo para transformar o modelo de gestão dos 14 hospitais públicos estaduais. O trabalho está em andamento e deve ser concluído até setembro – com acompanhamento posterior de mais um ano. Um profundo diagnóstico já foi concluído e agora os servidores dos hospitais e da Secretaria da Saúde estão sendo ouvidos para colaborar com seu conhecimento. “Os números mostram que a cada ano aumentam significativamente os recursos aplicados na saúde. Temos profissionais comprometidos, mas ainda assim o Estado não está atendendo a contento as necessidades do cidadão. Comprovadamente, o modelo de gestão e os processos estão ultrapassados, e é aí que vamos atacar”, explicou o secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni, um dos coordenadores do PGS – Plano de Gestão da Saúde.
Nesta última quinta-feira, 9, ele esteve com o secretário Derly Massaud de Anunciação (Administração), o secretário adjunto Acélio Casagrande (Saúde) e diretores de seis hospitais da Grande Florianópolis em uma reunião de quatro horas de duração, discutindo os principais gargalos do atendimento, em especial nas emergências. Na próxima semana acontecerão reuniões com a Associação Catarinense de Medicina, com a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa e com o Ministério Público Estadual. “Além do estudo de melhores práticas em gestão hospitalar no Brasil e no mundo, queremos trazer para junto desse trabalho as entidades que mais conhecem do assunto em Santa Catarina”, disse Gavazzoni.
Para Acélio Casagrande, o PGS é um “presente” do Governo para a Saúde. “Queremos ser melhores e agora teremos metodologia para isso. Temos condições de ser competitivos, inclusive em relação aos hospitais particulares e estaremos indignados enquanto um paciente não puder ser atendido em boas condições”, disse.
O secretário de Administração lembrou que o envolvimento direto dos diretores e gerentes de hospitais é crucial para o sucesso da empreitada. “É preciso lembrar o tempo todo que lidamos com a dor e com a vida. Com as vontades e competências aqui reunidas temos condições de fazer mais e melhor”, disse Anunciação.
Assessoria de Comunicação SEF
Aline Cabral Vaz/Cléia Schmitz
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