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terça-feira, 17 de abril de 2012, às 18:10h.

Em palestra na SEF, economista do Banco do Brasil, Ronaldo Távora, falou a servidores públicos sobre comportamento da economia e medidas para blindar o país da crise mundial

Os países em desenvolvimento vão crescer moderadamente e os emergentes, entre eles o Brasil, serão os motores do crescimento econômico mundial. Além disso, a indústria brasileira terá que aprender a conviver com o câmbio valorizado, o que favorece a importação e aumenta a concorrência em relação aos produtos nacionais. A opinião é do economista do Banco do Brasil, Ronaldo Távora, que ministrou, na tarde desta terça-feira (17), em Florianópolis, a palestra “Cenários Econômicos, o Brasil e o Mundo”, a cerca de 30 servidores da Secretaria de Fazenda de Santa Catarina.

Professor doutor do Centro Universitário do Distrito Federal e especialista na elaboração de cenários econômicos, Távora abordou junto aos participantes o comportamento atual da economia brasileira e mundial. O evento foi realizado pela Diretoria do Tesouro Estadual da Secretaria da Fazenda em parceria com o Banco do Brasil e contou com a presença do secretário da Fazenda, Nelson Serpa, do diretor Franc Correa, e do gerente geral da Agência Setor Público Florianópolis do BB, Sergio Uliano.

Na avaliação do economista, entender o cenário econômico mundial é o primeiro passo para avaliar o que o Brasil tem feito em termos de política econômica e o que precisará fazer daqui para frente. “A oportunidade de investimento nos países emergentes é melhor que nos desenvolvidos. Investir nos emergentes significa valorizar a taxa de câmbio. Isso faz com que o governo tenha que resolver problemas estruturais, como investimento em educação e infraestrutura, para atingir nível de crescimento equilibrado e ficar menos exposto às crises econômicas mundiais”, afirma Távora.

De acordo com o diretor do Tesouro Estadual, Franc Ribeiro Correa, a intenção é realizar palestras em parceria com o Banco do Brasil a cada seis meses. O principal objetivo é atualizar os servidores da Secretaria da Fazenda sobre o comportamento da economia mundial e brasileira, o que facilita a tomada de decisões no dia a dia do setor público, especialmente no que se refere à administração dos recursos públicos estaduais.