A Diretoria do Tesouro Estadual da Secretaria da Fazenda de Santa Catarina realizou, nesta terça-feira (4), em Florianópolis, reuniões e palestras com servidores públicos para discutir os cenários econômicos de 2013. O encontro foi realizado no auditório da Secretaria de Estado da Administração e contou com a participação de cerca de 50 servidores públicos.

De acordo com o diretor do Tesouro Estadual, Franc Ribeiro Correa, no período da manhã, houve uma reunião direcionada aos servidores da diretoria em que se debateu, com o objetivo de construir possíveis cenários econômicos para 2013, o momento econômico vivido neste ano, além das medidas tomadas pelo Governo do Estado para viabilizar as ações.

À tarde, o encontro foi aberto para servidores de outras secretarias e transmitido, via webconferência, para os setores financeiros das 36 Secretarias de Desenvolvimento Regional (SDRs) do Estado. O secretário-adjunto da Fazenda, Almir José Gorges, abriu a programação falando sobre as principais preocupações do poder público, como a manutenção da competitividade das empresas instaladas no Estado, as alterações na política tributária e os impactos para a economia estadual e regional.

Em seguida, foram realizadas duas palestras. O economista do Banco do Brasil, Ronaldo Távora, discorreu sobre os cenários econômicos do Brasil e do Mundo. Segundo o especialista, para resolver os problemas econômicos é preciso “trabalhar domesticamente porque o ambiente externo não está muito favorável”. Na avaliação de Távora, nesse contexto, o Brasil tem duas possibilidades: continuar apostando na retomada por meio do consumo, o que seria insuficiente; ou, então, fazer reformas estruturais que favoreçam àqueles que produzem no país.

O economista e gerente de Planejamento e Inovações do Badesc, Eduardo Alexandre Correa de Machado, especialista em mercados de capitais, ministrou palestra sobre os cenários econômicos de Santa Catarina. De acordo com Machado, verifica-se que as empresas catarinenses têm, constantemente, buscado recursos para investimentos e que 85% dos recursos viabilizados pelo Badesc em 2012 foram destinados à ampliação e modernização das empresas. Outro ponto de destaque, segundo o economista, foi a forte evolução das empresas de médio porte no Estado.