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sexta-feira, 29 de julho de 2011, às 16:12h.

A Diretoria de Auditoria Geral, representada pelo auditor interno Jaime Luiz Klein, participou, no dia 6 de junho, da reunião de consulta sobre a fase II da Estratégia de Governança e Anticorrupção (GAC) do Banco Mundial, participaram desse evento representantes dos orgãos de controle interno de 16 estados. O convite foi feito pelo CONACI (Conselho Nacional de Órgãos de Controle Interno dos Estados Brasileiros e do Distrito Federal).

Nesta reunião foram apresentadas e debatidas várias medidas de governança e anticorrupção, com foco no fortalecimento e à instrumentalização das instituições de controle interno e social, que poderão contribuir com a missão do Banco Mundial de ajudar os países membros a combater a pobreza.

A presidente do CONACI, Rosa Barros Tenório, informou que foi apresentada ao Banco Mundial a proposta de financiamento do Programa de Modernização dos Órgãos de Controle Interno dos Estados Brasileiros e do Distrito Federal (Promoin), que tem como objetivo o fortalecimento do Sistema de Controle Interno como instrumento de cidadania e de efetiva, transparente e regular gestão de recursos públicos.

Com relação ao controle social, o representante Jaime Luiz Klein, defendeu a promoção dos Observatórios Sociais (OS) da gestão pública municipal, por ser uma ferramenta com poder de transformar a sociedade e também por estar focado na mudança cultural e na conscientização da necessidade de envolvimento social de base. Para ele, a rede de Observatórios Sociais do Brasil já contabiliza muitos resultados positivos, o que resultou na conquista de um prêmio da ONU como experiência inovadora. Atualmente a Rede é composta por mais de 1200 voluntários distribuídos em cerca de 60 unidades instaladas nos estados brasileiros. O objetivo principal desse projeto é lutar por causas como combate à corrupção, transparência na gestão pública e educação para cidadania.

Histórico da Estratégia de Governança e Anticorrupção (GAC) do Banco Mundial

De acordo com o coordenador geral de Operações do Banco Boris E. Utria,  "por mais de uma década, o Banco Mundial tem procurado tornar a governança e o combate à corrupção (GAC), parte integrante do seu trabalho para ajudar a reduzir a pobreza e promover o crescimento nos países em desenvolvimento. Em 2007, o Banco Mundial adotou uma estratégia chamada de Fortalecimento da ação do Grupo Banco Mundial em Governança e Combate à Corrupção (GAC). A estratégia definiu que a principal finalidade do trabalho do Banco é ajudar a desenvolver governos e instituições capazes e responsáveis, que possam reduzir a pobreza, promover o crescimento e conter a corrupção."

Nesta segunda fase, o Banco Mundial está procurando fazer novas alterações para melhor apoiar as prioridades de governança e os esforços anticorrupção, inclusive em âmbito municipal, assim como enfrentar os desafios que permanecem da primeira fase de implementação. "Estas alterações incluem a melhora da capacidade do Banco em gerir o risco, em assegurar um foco no fortalecimento das instituições do país, e para garantir que esses esforços produzam resultados tangíveis", assegurou Utria.