quarta-feira, 20 de março de 2019, às 19:23h.
O primeiro segmento a ser atendido pelo Poder Executivo e Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) sobre o novo modelo de política industrial de Santa Catarina foi a indústria têxtil. Realizado nesta quarta-feira (20), na Secretaria de Estado da Fazenda (SEF/SC), a reunião contou com a presença dos Sindicatos das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (Sintex); Patronal Têxtil de Brusque e Região (Sifitec); das Indústrias de Fiação e Tecelagem de Brusque e Itajaí (Sindivest), além de empresários do ramo.
“Queremos uma legislação única, que simplifique os trâmites tributários e dê competitividade para toda a cadeia produtiva catarinense”, afirmou o secretário da SEF/SC, Paulo Eli. O objetivo do novo modelo é reduzir custos de produção e melhorar a competitividade da economia catarinense, redistribuindo os benefícios concedidos pelo Estado para toda a cadeia produtiva.
Santa Catarina oferece um benefício fiscal que reduz o ICMS do setor têxtil para 3%, para artigos produzidos no Estado. Em 2018, os incentivos fiscais destinados somente a esse segmento somaram R$ 1,2 bilhão. “A proposta é manter a alíquota, com isonomia, evitando distorções. O setor é um dos que mais gera empregos no Estado, com 22% das vagas somente na indústria”, salientou Eli.
As agendas estão sendo construídas em parceria com a Fiesc. “Estamos agindo com muita transparência, formando grupos diversificados para atender a todos”, disse o diretor institucional e jurídico da entidade, Carlos José Kurtz. Para o professor Luiz Felipe Ferreira, que assumirá a Controlador-Geral do Estado após a reforma administrativa, a nova política terá com base a simplificação.